A História, finalmente, saiu de mim. Só ficou a saudade...a incrível saudade dos momentos, das pessoas, da minha sala (rs), do teatro, do CEP (mimimi), dos 45 do segundo tempo, e de uma infinidade de coisas que eu não me importaria em viver novamente..
Em relação às doses diárias de sanidade, posso dizer que, enfim, também não são mais necessárias. Disseram-me que meu cérebro está muito bem, obrigada. Agora, somente as falhas físicas, desenvolvidas ao longos dos últimos anos, estão sendo tratadas e, apesar de assustarem um pouco, a minha consciência em relação à elas finalmente melhorou.
De resto, só me falta limite. Limite, lei, regra. A minha eterna mania, de não me acostumar com o que é fácil....de não querer o morno, de necessitar do NÃO. A necessidade do complexo novamente me atormenta. Eu sei que não vou me adaptar ao simples...As cenas se repetem, mas sem as emoções e exaltações do passado. O comodismo atrapalha e se confunde com perfeição, quando na verdade eu quero é explosão...de igual pra igual. Eu quero limite.
Mas tudo ainda segue. E segue bem: finalmente me encaixei e acho que, talvez demore um pouco, mas vou ser psicóloga. Agora, eu consigo ler os textos de psicologia como alguém, que um dia eu conheci, lia os textos de história e me deixava pensando "porque eu não sou assim?", rs. O amor pelo trabalho só cresce. O Simon está bem - perdeu alguns amigos também. O tempo é bem escasso e, na verdade, quando ele sobra, eu me perco...
Enfim, tudo segue na calmaria...(in)felizmente.